terça-feira, maio 19, 2009
Emancipação
sexta-feira, maio 15, 2009
segunda-feira, maio 11, 2009
Feira
A Feira do Livro.
Local de romaria desde os meus 8/9 anos. Não sei a idade precisa, mas lembro-me que a primeira grande desgraceira foi no stand da Editorial Notícias. Comprei o resto da colecção de Os Cinco que me faltava.
Desde então que tenho ido todos os anos. Uns mais abonada, outros mais comedida. Mas vou sempre percorrer as alamedas de livros, espreitar as novidades, reencontrar edições que julgava perdidas, conhecer os autores, ouvir a lista dos livros dos dia pelos altifalantes.
Não me posso queixar da safra, foram poucos mas bons :) Agora é começar a ler, ler, ler...venham as férias e será o crime perfeito!
quinta-feira, maio 07, 2009
segunda-feira, maio 04, 2009
Vasco Granja
Vasco Granja morreu esta madrugada em Cascais
Vasco Granja, divulgador de banda desenhada e do cinema de animação em Portugal, morreu esta madrugada em Cascais. Tinha 83 anos.
Autodidacta e com múltiplos interesses culturais ao longo da sua vida, Vasco Granja nasceu em Campo de Ourique (Lisboa) a 10 de Julho de 1925. Começou a trabalhar, ainda muito novo, nos antigos Grandes Armazéns do Chiado, e depois ao balcão da Tabacaria Travassos, na baixa lisboeta, que consideraria, anos mais tarde, a sua universidade.
O seu interesse pelo cinema surge na adolescência e aos 16 anos chegaria a ser admitido como segundo assistente de fotografia no filme "A Noiva do Brasil", de Santos Neves. No início da década de 50 envolve-se no movimento cineclubista, tendo desempenhado funções directivas no Cine-Clube Imagem. Granja foi preso pela primeira vez pela polícia política do Estado Novo em Novembro de 1954, quando militava clandestinamente no PCP. Esteve preso sem julgamento seis meses e quando foi libertado voltou às suas actividades cineclubísticas e à divulgação cultural na imprensa.
Datam de 1958 os seus primeiros artigos sobre o cinema de animação, nomeadamente na sequência da descoberta dos filmes experimentais do canadiano Norman McLaren.No início da década de 60 arranja trabalho na Livraria Bertrand, onde se manteve até à reforma. É preso de novo em 1963, julgado e condenado a 18 meses de prisão. Quando foi libertado, em 1965, Vasco Granja retoma a sua actividade cultural, com artigos nos media sobre cinema e literatura. O seu nome é habitualmente associado à divulgação da banda desenhada em Portugal. O termo “banda desenhada” é, aliás, utilizado pela primeira vez por Granja num artigo publicado pelo Diário Popular em 19 de Novembro de 1966.
Integra a equipa fundadora da revista francesa de crítica e ensaio de banda desenhada Phénix, nos anos 60 e participa regularmente no Salone Internazionale dei Comics, em Lucca (Itália), o mais importante encontro do género nos anos 70. Em Portugal, a sua actividade de divulgação da banda desenhada intensifica-se a partir do aparecimento da edição portuguesa da revista Tintin, em Junho de 1968, onde escrevia e traduzia artigo, além de ter a responsabilidade da secção de cartas aos leitores.
Em 1974 e 1975 integra o júri do Salão Internacional de BD de Angoulême. Depois de 25 de Abril de 1974, Vasco Granja mantém um programa regular sobre cinema de animação na RTP, que teve mais de 1000 emissões e divulgou sistematicamente as grandes escolas internacionais do género. Estava reformado desde 1990.
Fonte: Público
O homem que mais percebia de desenhos animados e cujo programa era religiosamente seguido pela malta da minha infânica.
Obrigada por tudo.
Rescaldo
Houve direito a praia - mergulho não incluído, que o mar estava de mau humor a todos os níveis, incluindo temperatura: