sábado, fevereiro 27, 2010
Post de fim de semana
Enviaram-me a link de um site que achei bem fixe e resolvi partilhar aqui:
são 125 fotos pouco conhecidas de gente bastante conhecida :)
É um bom passatempo para um fim de semana de anhanço (como está a ser este).
Como banda sonora, sigo a recomendação de mê Dabid no Facebook:
terça-feira, fevereiro 23, 2010
Oscar update
Muito me diverti com esta versão arrojada e somewhat cockney que Guy Ritchie fez de Sherlock Holmes. A separação da Madonna só lhe fez bem pelos vistos. Esqueçam tudo o que acham que sabem sobre o perspicaz detective de Baker Street. Sherlock Holmes apresenta-se-nos como um boxeur com lógica. Tudo pode ser calculado e deduzido ao minimo pormenor, inclusivé na porrada.
Um mix de Fight Club e Speed, mas com uns pós de humor britânico e um magnífico cenário (a nomeação para Óscar de Melhor Direcção Artística não é em vão). Robert Downey Jr. (que com a idade começa a dar ares de Al Pacino) está excelente. Consegue atingir aquele nível de fusão de ADN entre personagem e actor. Cá esperamos pela sequela, que já se encontra em pré-produção.
fonte: Outnow
The Hurt Locker (Estado de Guerra) recebeu 9 nomeações para os Oscares, o mesmo número que Avatar. Especialistas prevém que o braço de ferro entre estes 2 filmes animará a noite; qual conquistará o maior número de estatuetas, em especial a cobiçada para Melhor Filme?
Depois de ver este filme, fiquei mais convencida que será o Avatar. Não que The Hurt Locker seja um filme fraco, nada disso senhores! É tenso, faz suster a respiração diversas vezes, provoca náuseas, um ou dois murros no estômago, transmite-nos uma sensação de rotina depressiva em que todos os dias são iguais, e todos são shitty days. Está extremamente bem filmado. Mas é um filme com uma temática muito específica, demasiado sectário.
Fez-me lembrar a excelência cinematográfica do filme A Barreira Invisível de Terrence Malick, que teve 7 nomeações para os Óscares. Não ganhou nenhum. Também me passou pela memória o Saving Private Ryan, que perdeu o Óscar de Melhor Filme para o Shakespeare in Love.
Seriam filmes muito pesados para serem considerados Melhor Filme. O cinema deve ser tudo. Mas pessoalmente, prefiro que se premeie o retrato do sonho do que o espelho da realidade.
Invictus é um bom filme. Talvez um pouco clássico, com uma temática "fora de moda" que não lhe permitiu ser nomeado para Melhor Filme. No entanto, a mensagem tem passado de boca em boca, e o público reconhece que é um filme importante e com qualidade por diversas razões; porque Nelson Mandela é uma pessoa muito especial, porque Morgan Freeman é um senhor da representação, porque o desporto tem um lado maravilhoso que cimenta a união entre as pessoas, como poucas coisas no mundo (a música será outro bom exemplo).
Depois de ver Invictus, todos somos pela África do Sul, e ficamos com vontade de ser também pelo nosso país. E desportivamente falando, em ano de World Cup, sabe bem :)
fonte: Outnow
A Serious Man (Um Homem Sério) dos irmãos Cohen é um filme engraçado. Provavelmente passaria despercebido se não tivesse recebido nomeações para os Óscares. Duas apenas. Mas uma delas para Melhor Filme.
Acho que se não houvesse lugar para 10 nomeados não teria esse destaque. Mas ainda bem que conseguiu, ou era pouco provável que o visse. E não iria apreciar as aventuras (e principalmente desventuras) deste professor universitário, judeu convicto, que tenta não perder a sanidade mental num quotidiano recheado de loucos. Entre a família e o aluno coreano psycho, venha o diabo e escolha!
terça-feira, fevereiro 16, 2010
Dancing around the world
Se alguém patrocinar, tenho disponibilidade imediata para iniciar um projecto do género:
sexta-feira, fevereiro 12, 2010
terça-feira, fevereiro 09, 2010
Fim de tarde em Lisboa
Hoje escapei e fugi para Lisboa. À hora de ponta, mas ao contrário; o objectivo era entrar na cidade pelas 18h através de uma das minhas "portas" favoritas, Entrecampos.
Que saudades de rasgar asfalto na Av. Lusíada! É bom saber que continua a ser uma boa aliada nestas corridas contra o tempo. E as maroscas de fugir ao trânsito e procurar estacionamento. O carro até ficou num dos lugares favoritos daqueles tempos.
Pelo caminho, situações caricatas que só acontecem numa metrópole digna desse nome; junto à estação de Benfica, um grupo de jovens recém chegado de comboio ria a bom rir da ginástica de um velhote ciclista.
Regressado de umas voltinhas de bicicleta pelo Monsanto, quiçá, entretinha a maralha fazendo flexões e levantamento da bina em plena estrada, como se fosse um haltere :) a única "protecção" que tinha dos carros era estar dentro de um triângulo pintado no chão (espero que ainda esteja bem de saúde..).
No regresso, em Sete Rios, assisto a uma cena já banal no trânsito, mas que nunca tinha tido a "oportunidade" de ver ao vivo: quase-porrada. Desta feita, uma mulher numa carrinha Golf, sai do seu automóvel com uma tranca de direcção na mão, enquanto vociferava ferozmente.
Tentei perceber quem seria o alvo de tamanha fúria, o carro da frente, o do lado esquerdo, quem será; tal não foi o meu espanto quando a vejo dirigir-se de tranca em punho ao condutor do autocarro da Carris que estava na faixa da direita!
A Carris! Os intocáveis das ruas lisboetas, que fazem desejar que antes tivessemos batido num carro da polícia; eles têm SEMPRE razão, esqueçam lá a prioridade ou sinais de trânsito. O homem lá abre a janelita mas sair cá pra fora está quieto. A mulher grita-lhe cada vez mais, enquanto roda a tranca no ar, prontinha a bater na cabeça do homem; ou, em caso de manifesta falta de pontaria, no próprio autocarro.
Lá se acalma, ou o homem acobarda-se e terá piado fininho (prefiro a 2ª hipótese eheh). A mulher regressa à carrinha Golf, tranca atirada para o banco do passageiro. Convém ficar à mão, que nunca se sabe. Reparo no autocarro, estava vazio e de luzes apagadas; dirigia-se à recolha, portanto.
Saudades destas estórias. De escrever um texto destes. E, para variar, soube bem respirar algum do CO2 da rotunda de Entrecampos.
Que saudades de rasgar asfalto na Av. Lusíada! É bom saber que continua a ser uma boa aliada nestas corridas contra o tempo. E as maroscas de fugir ao trânsito e procurar estacionamento. O carro até ficou num dos lugares favoritos daqueles tempos.
Pelo caminho, situações caricatas que só acontecem numa metrópole digna desse nome; junto à estação de Benfica, um grupo de jovens recém chegado de comboio ria a bom rir da ginástica de um velhote ciclista.
Regressado de umas voltinhas de bicicleta pelo Monsanto, quiçá, entretinha a maralha fazendo flexões e levantamento da bina em plena estrada, como se fosse um haltere :) a única "protecção" que tinha dos carros era estar dentro de um triângulo pintado no chão (espero que ainda esteja bem de saúde..).
No regresso, em Sete Rios, assisto a uma cena já banal no trânsito, mas que nunca tinha tido a "oportunidade" de ver ao vivo: quase-porrada. Desta feita, uma mulher numa carrinha Golf, sai do seu automóvel com uma tranca de direcção na mão, enquanto vociferava ferozmente.
Tentei perceber quem seria o alvo de tamanha fúria, o carro da frente, o do lado esquerdo, quem será; tal não foi o meu espanto quando a vejo dirigir-se de tranca em punho ao condutor do autocarro da Carris que estava na faixa da direita!
A Carris! Os intocáveis das ruas lisboetas, que fazem desejar que antes tivessemos batido num carro da polícia; eles têm SEMPRE razão, esqueçam lá a prioridade ou sinais de trânsito. O homem lá abre a janelita mas sair cá pra fora está quieto. A mulher grita-lhe cada vez mais, enquanto roda a tranca no ar, prontinha a bater na cabeça do homem; ou, em caso de manifesta falta de pontaria, no próprio autocarro.
Lá se acalma, ou o homem acobarda-se e terá piado fininho (prefiro a 2ª hipótese eheh). A mulher regressa à carrinha Golf, tranca atirada para o banco do passageiro. Convém ficar à mão, que nunca se sabe. Reparo no autocarro, estava vazio e de luzes apagadas; dirigia-se à recolha, portanto.
Saudades destas estórias. De escrever um texto destes. E, para variar, soube bem respirar algum do CO2 da rotunda de Entrecampos.
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segunda-feira, fevereiro 08, 2010
Upa upa!
Começou a época de caça ao filme.
Até 7 de Março inclusivé vai ser uma roda viva entre cinema, Blockbuster e videoclube do Meo. Tudo para pôr a escrita em dia no que diz respeito a Oscar nominees :)
Logo a abrir, uma dobradinha curiosa: Up e Up in the air
Ambos nomeados para Melhor Filme (este ano é só fartura) e para outras categorias interessantes.
Ambos filmes tristes e sem esperança, apesar da busca pela mensagem positiva.
Up (em tuguês, Up Altamente) é mais uma excelente obra da Pixar, com uma história bastante adulta para a criançada captar. A mensagem de não adiar o realizar dos sonhos não deixa de ser confrontada com a realidade da vida. Podemos até conseguir cumprir objectivos distantes, mas num estado de incompletude. Para comic relief (sim, continua a ser um filme de animação), temos os cães falantes, o castigo do mau, e o faz de conta de voar pelos céus, seja de dirigível, ou numa casa elevada por balões.
Up in the air tem para mim um cenário de sonho. Freak dos aviões e aeroportos como sou há anos, é uma delicía assistir a multiplos check-in, take off, final calls :P
Para o comum dos mortais, a vida da personagem do mister Nespresso é horrível, mas até que lhe acho alguma piada. Com a devida consciência que um dia aquilo farta.
O problema neste filme é que quando ele se apercebe disso, e tem vontade de mudar, a vida impõe-se-lhe de forma no mínimo irónica. E fica a ideia: valerá a pena tentar? Eu concluo que sim, se for pela própria pessoa e não por alguém.
Gostei do desempenho da actriz Anna Kendrick. A personagem da menina certinha, com planos e datas para as coisas acontecerem, é uma lição para muito boa moça que anda por aí. So far, é a minha aposta para Melhor Actriz Secundária.
Coming up next:
- The Hurt Locker (Estado de Guerra)
- Invictus
Até 7 de Março inclusivé vai ser uma roda viva entre cinema, Blockbuster e videoclube do Meo. Tudo para pôr a escrita em dia no que diz respeito a Oscar nominees :)
Logo a abrir, uma dobradinha curiosa: Up e Up in the air
Ambos nomeados para Melhor Filme (este ano é só fartura) e para outras categorias interessantes.
Ambos filmes tristes e sem esperança, apesar da busca pela mensagem positiva.
Up (em tuguês, Up Altamente) é mais uma excelente obra da Pixar, com uma história bastante adulta para a criançada captar. A mensagem de não adiar o realizar dos sonhos não deixa de ser confrontada com a realidade da vida. Podemos até conseguir cumprir objectivos distantes, mas num estado de incompletude. Para comic relief (sim, continua a ser um filme de animação), temos os cães falantes, o castigo do mau, e o faz de conta de voar pelos céus, seja de dirigível, ou numa casa elevada por balões.
Up in the air tem para mim um cenário de sonho. Freak dos aviões e aeroportos como sou há anos, é uma delicía assistir a multiplos check-in, take off, final calls :P
Para o comum dos mortais, a vida da personagem do mister Nespresso é horrível, mas até que lhe acho alguma piada. Com a devida consciência que um dia aquilo farta.
O problema neste filme é que quando ele se apercebe disso, e tem vontade de mudar, a vida impõe-se-lhe de forma no mínimo irónica. E fica a ideia: valerá a pena tentar? Eu concluo que sim, se for pela própria pessoa e não por alguém.
Gostei do desempenho da actriz Anna Kendrick. A personagem da menina certinha, com planos e datas para as coisas acontecerem, é uma lição para muito boa moça que anda por aí. So far, é a minha aposta para Melhor Actriz Secundária.
Coming up next:
- The Hurt Locker (Estado de Guerra)
- Invictus