2013 Reading Challenge

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domingo, maio 11, 2008

"Turn up the flame"

fonte: Suz




Foi formidável!


Adorei viver o concerto de James na Queima de Coimbra ontem!

Sentia mesmo falta de uma experiência musical ao ar livre. A última foi no Creamfields Lisboa, sensivelmente há um ano.

Foi a mística de James que conferiu um toque especial à noite de ontem. Tudo começou com "Born of Frustration". Para além do desfilar de clássicos, houve também oportunidade para abraçar temas novos do recente álbum Hey Ma.


O ponto alto foi sem dúvida a canção "Sometimes", entoada até à exaustão pelo público, que correspondeu ao desafio lançado por Tim Booth "and i thought you were singers!" :)


Tim Booth, lesionado, passou grande parte do concerto (se não todo) sentado num banco com as muletas ao lado. Mas a entrega à música e ao público foi tão grande que os meus amigos e eu só nos apercebemos da situação perto do final. Dançou e vibrou aquilo que lhe era possível!


E não resistiu brincar com a lesão aquando do petit encore "since i've been sitted down all through this evening..", tendo finalizado o concerto com "Sit down" (também conhecido entre o pessoal da Margem Sul como "O Poceirão" :D )





Nós temos sempre a nossa música de uma banda da qual não somos particularmente hard core fãs.
Aquela que consideramos como a embaixatriz da obra de um artista/grupo, aquela que nos marcou seja porque motivo for, enfim, um rol de motivos que nos faz dizer a quem está ao nosso lado "esta é a minha!";

aquela que aguardamos com ansiedade que seja tocada ao vivo;
aquela com que deliramos e nos faz saltar da cadeira ou do chão aos primeiros acordes;
aquela que nos deixa frustrados quando não é contemplada pela set list.


No caso de James, a dita "esta é a minha!" seria a "Sometimes". Seria porque sempre o foi, desde que a ouvi pela primeira vez, e assim se tem mantido ao longo dos anos que passaram.
Seria porque ontem tive dúvidas.

Porque não foi a "Sometimes" que me fez arrepiar dos pés à cabeça (ou como está agora muito em voga dizer, me fez cair um pinguinho), nem que me ficou no pensamento até agora.


Foi esta:





Whenever she's feeling empty
Whenever she's feeling insecure
Whenever her face is frozen
Unable to fake it anymore

Her shadow is always with her
Her shadow will always keep her small
So frightened that he won't love her
She builds up a wall


Oh no, she knows where to hide in the dark
Oh no, she's nowhere to hide in the dark
She's a star


She's been in disguise forever
She's tried to disguise her stellar views
Much brighter than all this static
Now she's coming through


Oh no, she knows where to hide in the dark
Oh no, she's nowhere to hide in the dark
She's a star


Don't tell her to turn down,
Put on your shades if you can't see,
Don't tell her to turn down,
Turn up the flame,

She's a star

It's a long road
It's a great cause
It's a long road
Its a good call
You got it,
You got it,

She's a star



Às vezes somos nós que escolhemos as músicas.
Às vezes são as músicas que nos escolhem a nós.

Nunca tinha prestado atenção a esta música, nem à sua letra. Acho que só lhe dei mais crédito depois de um amigo apresentar-ma via You Tube, com quem não resisti a partilhar ao vivo um bocadinho do concerto ontem (glad you liked it :) ).

Encaixa tão bem em mim..

Alguém me disse um dia "tu escondes muito bem a tua vida".
Era inevitável não me render a esta canção.

E às vezes também, o maior amor não é o primeiro.



1 comentários:

Anónimo disse...

Break down, the government walls...
James é isso... essa espontaneidade...
Esse sorriso. Essa eterna surpresa. E descoberta.
You're a star ;)