2013 Reading Challenge

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terça-feira, setembro 02, 2008

World and olympic record!



23:44 - hora a que saio do trabalho, depois de ter entrado às 9h.
Até daqui a 9h outra vez...


4 comentários:

Anónimo disse...

;)
i'm back
mr J. will be next ;)

Vedoris disse...

Olá Suz. Já não é a primeira vez que leio de ti coisas deste género que me parecem ter ressonâncias políticas. Eu penso muitas vezes nestes assuntos, nas escravaturas modernas. E acredito que as coisas não devem nem têm que ser assim.

Suz disse...

Caro Vedoris, tudo bem por aí?

Vou explicar-te: no mundo do trabalho existem basicamente 3 tipos de empregos/trabalhos (esta denominação fica ao critério de cada um):

a) aquele a que chamo de emprego log in-log out, em que uma aplicação informática rege o teu dia de trabalho. Chegaste atrasado 6min? És descontado esse tempo exacto. Fazes extra a partir de meia-hora ou mais tempo? Pagam-te esse tempo exacto.

Exemplos mais comuns: call centers, backoffices e afins, geridos por empresas de outsourcing.

b) aquele a que chamo de emprego normal. Exemplo de horário 9h-18h: chegas às 9h, ou no máximo até 9:10, porque senão começam a reparar e põe-te na rua. Mas não te descontam ao minuto. Sais às 18h em ponto, ou vá lá, em dias de excepção, ficas mais uns minutinhos para terminar uma tarefa em particular. Muito mais tempo não vale a pena porque ninguém dá valor, e não te pagam mais por isso.

São aqueles empregos insossos que não acrescentam nada à tua pessoa. Limitas-te a fazer o teu trabalho e a gozar os 22 dias de férias que a Lei determina. Todos os dias são iguais e vives numa estagnação total.
Encontram-se muitos exemplos na função pública e empresas privadas paradas no tempo, que fazem culto dos mangas de alpaca.

c) aquele a que chamo emprego estimulante. Tens bom ambiente no local de trabalho, bom relacionamento com os colegas, vive-se em equidade entre patrões e empregados. Se chegares tarde não te descontam, se ficares depois da hora não te pagam extras. Mas sentes recompensas a outro nível, vês o teu trabalho significar algo. Cresces profissionalmente e também como pessoa. Recebes atenção, apoio para resolver as tuas questões pessoais: chegar mais tarde porque foste ao banco; em caso de doença, faltares e não te descontarem ou pedirem justificação médica para tal; ficas a fazer extras, mas garantem-te uma refeição num sítio decente; são alguns exemplos. És considerado uma pessoa que faz parte da equipa, e não um número de empregado a quem têm de fazer o frete de pagar o ordenado ao fim do mês.

São muito raros estes casos. Mas actualmente encontro-me num emprego assim.

Por isso não faz muito sentido aplicar o conceito de escravatura moderna nestes casos.
Agora, se quiseres que fale do meu anterior trabalho....

:)

Vedoris disse...

Suz, então pergunta lá SFF se há aí uma vaga para mim :)