fonte: Outnow
Logo a seguir, rever um dos filmes mais intrigantes que me passou pelo ecrã: Mulholland Drive. O truque para apreciar este filme é não procurar encontrar qualquer lógica. Apreciar cada cena como um quadro independente. E claro, o Llorando cantado à capela num shitty teatro de Los Angeles continua a arrepiar-me.
fonte: Outnow
Depois de uma 6ª Feira de inferno, com febre e dores no corpo todo que me impediram de ir trabalhar e ao médico tão pouco (embora tivesse forças para um late nite cinema, isso sempre!, que infelizmente não se confirmou), seguiu-se um Sábado de convalescença on drugs devidamente legalizadas e prescritas pela sra dra.
E eis que novamente a televisões para o povão me brindam com um pack de movies muito interessante. O primeiro de todos foi o Signs de M. Night Shyamalan, que já tinha visto numa das movie sessions @ Oeste e que agradavelmente revi. Fui surpreendida por este filme, dado que achava à partida que o Mel Gibson não iria corresponder ao espírito deste tipo de estórias.
Mas o sr está muito bem, assim como o restante elenco. Destaque para o Joaquin Phoenix, que deixa antever a boa performance em The Village, o filme seguinte do mesmo realizador, e, claro, a minha querida Abigail Breslin que eu adoro adoro desde e sempre de um dos filmes que mais gostei de ver no cinema: Little Miss Sunshine. No Signs está mais garotita, mas inconfundível e impossível de não ser notada.
Findo o Signs na SIC, mudo para a RTP2 em busca dos filmes da semana, e eis que senão quando (adoro esta expressão) me deparo com aquele que é um dos meus all time filmes favoritos. Embora só o tenha visto uma vez de fio a pavio, posteriormente tenho visto pedaços aleatórios quando passa na tv, este filme é poderosíssimo a todos os níveis (interpretação, realização, argumento, produção).
Falo de Breaking the Waves (em tuguês Ondas de Paixão, mas prefiro o título no original; é arrebator), cuja tagline é: Love is a mighty power. Retrata uma bonita história de amor, simples mas profunda, sujeita a condicionalismos sociais e religiosos, com um crescendo emocional bastante intenso, que provoca uma sensação fulgurante em todos os sentidos.
Paralelamente ao que de bom este filme tem, sempre admirei a personagem da pequena Bess, simples e childlike, que possui um amor incondicional pelo seu Jan, ao ponto de se esquecer de si própria. Aqui o "para sempre" está espelhado, e dá um pouco de esperança de o reconhecer quando um dia ele passar por nós, caso venha a acontecer.
Já algum tempo que não falava de cinema neste blogue. Bem, o mesmo é aleatório pelo que não deve satisfações a ninguém. No entanto, não resisto a olhar para trás e reflectir em como nestes últimos tempos (meses?) eu não tive muitas oportunidades de ser eu em pleno, de dar o melhor de mim, de me dedicar e dar tempo ao que realmente devia dar e dedicar. E acho que teria feito diferença.
E agora tenho de ir dormir qualquer coisa.
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